terça-feira, 15 de setembro de 2009

Se eu tivesse um porviroscópio

Nas horas vazias me passa pela cabeça algumas idéias um tanto quanto esquisitas. Talvez os pensamentos insensatos é que fazem eu me manter imperturbado. Monteiro Lobato provavelmente pensava assim. As ficções criadas por este autor de forte caráter são evidências que passam para nós o valor da livre expressão. Lobato não tinha medo de escrever, não tinha medo de ser feliz e nem dos resultados de suas obras.
O romance O Presidente Negro nos passa uma visão futurística do autor por meio de um aparelho chamado Porviroscópio. Diferente para cada pessoa, a visão do futuro deve ser modelada de acordo com o pensamento de cada um. Monteiro Lobato tinha em sua mente uma visão revolucionária para o mundo. Porém, o livro retrata a história de um personagem que resolveu utilizar o Porviroscópio para simplesmente analisar o futuro, e esta não seria sua única função.
Obviamente cada pessoa faria uso diferente do objeto. Suponhamos que eu tenha um porviroscópio. Se eu tivesse um destes aparelhos, a minha utilização seria diretamente para benefício do meu país, analisando quais as opções que os países iriam tomar no futuro que auxiliariam os mesmos. Utilizando as mesmas opções dos outros países, poderia antecipar as ações na minha própria nação, já que devemos começar a pensar mais nos nossos próprios defeitos.
Meus atos, tendo um porviroscópio, seriam altamente nacionalistas, já que acredito no potencial do meu país. Ampliando o poderio da minha nação, toda a população passaria a pensar nas atitudes. Diferente do Autor, minha utilização seria muito mais do que uma análise do futuro. Devemos procurar o bem comum, não devemos guardar segredos das descobertas que podem salvar muitas vidas.

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